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A Igreja de Nossa Senhora da Graça, também conhecida por Igreja Matriz, remonta ao século XVI. Foi pertença da Ordem de Santiago da Espada, o que pode ser atestado pela cruz que está gravada junto da entrada principal.
Contudo, há quem refira que a igreja primitiva seria ainda mais antiga,  possivelmente no século XV, data a que remonta a pia da água benta que ainda hoje faz parte do espólio da Igreja de Nossa Senhora da Graça.
Com um passado atribulado, esta Igreja foi diversas vezes parcialmente destruída, quer por fenómenos naturais, como os sismos de 1531, quer por ataques de corsários.
Entre as alterações sofridas ao longo dos séculos, é necessário frisar a construção da torre sineira, já durante o século XIX. Em 1959, a Igreja Matriz de Vila Nova de Milfontes sofreu a última grande intervenção, com o intuito de modernizar as suas instalações.
Ainda assim, a Igreja de Nossa Senhora da Graça conserva alguns dos seus traços antigos, como o Arco do Altar-Mor e a Fachada.
Anualmente, durante o mês de Agosto, a Igreja de Nossa Senhora da Graça é o ponto de partida da procissão fluvial, que leva as imagens de São Sebastião e de Nossa Senhora da Graça a percorrer as águas da Foz do Mira.







Forte de S. Clemente

O Forte de S. Clemente, vulgarmente denominado “Castelo” pela população local, é uma construção terminada no início do séc. XVII (1602), edificada no contexto da luta contra a pirataria marítima. 
Este forte foi o ponto mais importante do sistema de defesa então existente e que servia não só para a defesa da Vila de Milfontes, como também para defender o comércio marítimo que se fazia a partir de Odemira, utilizando a saída pela barra de Milfontes. 
Tendo sido edificado sobre uma ponta rochosa na margem direita do rio Mira, vigiou a barra durante séculos. Foi à sombra dos seus muros protectores que cresceu a Vila de Milfontes que o rodeia por Norte e Nascente. A sua actividade militar durou até meados do séc. XIX. Actualmente o forte tem algumas alterações à traça original que foram realizadas, na sua maior parte em 1939, aquando das obras de restauro levadas a cabo pelos actuais proprietários. 
O Forte já funcionou como Turismo de Habitação mas actualmente é residência particular. Foi classificado imóvel de interesse público pelo Decreto n.º 95/78, de 12 de Setembro. 
agosto 26, 2015 / by / 0 Comments

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